Os professores da rede municipal de ensino estiveram reunidos em assembleia nesta terça-feira (1º) e discutiram diversas pautas da categoria, entre elas, mudança de referência, reajuste salarial e pagamento do terço de férias.
Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), Marlede Oliveira, caso a prefeitura não atenda às demandas da categoria, o ano letivo de 2022, previsto para acontecer em março, pode não ser iniciado. Ela frisou que desde 2020, os professores estão sendo massacrados.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
“Todo trabalhador quando entra de férias, a lei determina que o patrão tem que pagar 1/3 sobre o seu salário, que é para o gozo das férias. Nós, essa semana, nos comunicamos com a professora Anaci Paim, secretária de educação, ela mandou uma resposta que só pagaria no final de salário de fevereiro. Nós não aceitamos. Ela disse que dos 252 milhões que o município recebeu do exercício de 2021, ela tinha utilizado para o pagamento dos dois meses, com décimo terceiro e de um terço de férias.
Então, esse dinheiro o município já recebeu, o município até o dia 31 de dezembro recebeu o recurso do Fundeb. E por que agora não vai pagar todo o professorado, que já foi tão penalizado pelo governo? Então por isso nós fizemos essa reunião, e temos uma pauta de reivindicações, que a secretária afirma que não vai discutir porque não teve a aprovação do orçamento do município.
Então estamos aguardando o início do ano letivo, que vai ser em março, se até lá tem uma assembleia aprovada para esse ano letivo, se não discutir a pauta que é o enquadramento dos professores, mudança de referência, o reajuste, que agora saiu de 33%, a gente não vai começar o ano letivo de 2022”, disse.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade
A sindicalista informou que a categoria vai à Secretaria de Educação amanhã às 14h para dizer à secretária que os professores reafirmaram que não aceitam que entrem de férias e não recebam o que a lei lhes garante, que é o terço de férias.
Redação: Rádio SIM FM | 01/02/2022